No centro da atuação da Deputada Estadual Daniella Jadão Menezes está o entendimento de que cuidar das pessoas idosas é cuidar da própria história do Maranhão. Uma sociedade que envelhece sem proteção, sem acesso à saúde adequada e sem apoio social revela fragilidades profundas nas suas políticas públicas.
O aumento da população idosa em todo o país torna ainda mais urgente organizar serviços, programas e redes de apoio que assegurem qualidade de vida, segurança e participação ativa dessas pessoas na vida social.
Direitos das pessoas idosas como responsabilidade de toda a sociedade
Na compreensão de Daniella Jadão Menezes, envelhecer com dignidade não pode ser privilégio de poucos. Moradia segura, alimentação adequada, acesso a medicamentos, transporte, lazer e convivência são direitos assegurados em lei, mas que ainda não chegam de forma igual a todos os territórios maranhenses.
Muitos idosos vivem sozinhos, em situação de pobreza ou dependentes de familiares que também enfrentam dificuldades econômicas. Nesses contextos, a presença do Estado é decisiva para garantir acompanhamento, proteção contra violências e acesso a serviços básicos.
Ao fortalecer conselhos do idoso, campanhas de valorização da pessoa idosa e canais de denúncia, o poder público contribui para que esses direitos deixem de ser apenas normas no papel e passem a ser realidade concreta no dia a dia.
Saúde próxima, prevenção e cuidado contínuo
Sob a ótica de Daniella Jadão Menezes, a rede de atenção básica é porta de entrada fundamental para a saúde da pessoa idosa. Consultas regulares, acompanhamento de doenças crônicas, atenção à saúde mental e acesso a exames são medidas que evitam complicações graves e internações longas.
Equipes de saúde da família, agentes comunitários e unidades básicas bem estruturadas conseguem identificar mudanças de comportamento, quedas frequentes, uso inadequado de remédios e sinais de isolamento social, oferecendo respostas mais rápidas e humanizadas.

Programas de atividade física orientada, grupos de convivência, oficinas de memória e ações educativas sobre uso correto de medicamentos ajudam a manter autonomia, mobilidade e bem-estar emocional, reduzindo o risco de depressão e o sentimento de abandono.
Combate à violência e às diversas formas de negligência
Conforme ressalta Daniella Jadão Menezes, a violência contra a pessoa idosa assume muitas formas: agressões físicas, abandono, retenção de aposentadorias, humilhações, falta de cuidados básicos e até a negação de acesso a serviços. Em grande parte dos casos, essas situações acontecem dentro do espaço doméstico, o que torna a identificação ainda mais delicada.
Por isso, é essencial que profissionais de saúde, assistência social e educação estejam atentos a sinais de violência e saibam como agir para proteger a vítima. Canais de denúncia acessíveis, rede de apoio jurídico e abrigos especializados são parte da estrutura necessária para romper ciclos de abuso.
Campanhas permanentes, linguagem clara e ações em comunidades ajudam a mostrar que desrespeito, exploração financeira e negligência também são formas de violência, e não podem ser naturalizadas.
Convivência, participação social e combate ao isolamento
Daniella Jadão Menezes destaca que uma política para pessoas idosas não se limita a remédios e consultas. Espaços de convivência, centros de referência, grupos culturais, atividades esportivas e oficinas intergeracionais têm papel central na prevenção do isolamento e na valorização da experiência de vida dos idosos.
Quando essas pessoas têm espaço para contar suas histórias, ensinar saberes tradicionais, participar de decisões comunitárias e conviver com outras gerações, ganham voz e renovam o sentido de pertencimento.
Projetos em escolas, associações de bairro e unidades de saúde que aproximam crianças, jovens e idosos contribuem para reduzir preconceitos, fortalecer laços familiares e construir uma cultura de respeito à velhice.
Um Maranhão que reconhece e valoriza quem já construiu seu caminho
Daniella Jadão Menezes nota que um estado verdadeiramente justo não mede desenvolvimento apenas por obras e índices econômicos, mas pela forma como trata quem está envelhecendo. Organizar a rede de proteção social, qualificar a atenção à saúde, combater a violência e garantir espaços de participação são partes de um mesmo compromisso: permitir que pessoas idosas vivam essa fase com segurança, afeto e autonomia.
Cada atendimento humanizado, cada política que facilita o acesso a direitos e cada ação que resgata a autoestima da pessoa idosa representa um passo na construção de um Maranhão mais cuidadoso e equilibrado. Cuidar de quem já cuidou é reconhecer a trajetória de gerações inteiras e afirmar que ninguém deve ser esquecido justamente no momento em que mais precisa de amparo.
Autor: Natimoura Dalamyr