Lina Rosa Gomes Vieira da Silva destaca a intrínseca ligação entre os direitos das crianças e a necessidade urgente de um futuro ambientalmente saudável. Conforme a Convenção sobre os Direitos da Criança estabelece que toda criança tem o direito a um padrão de vida adequado ao seu desenvolvimento físico, mental, espiritual, moral e social. A entendedora enfatiza que garantir esse direito fundamental implica, necessariamente, a proteção do meio ambiente para as futuras gerações.
De que maneira a degradação ambiental afeta os direitos das crianças?
Conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do UNICEF, a poluição do ar e da água, o desmatamento e as mudanças climáticas têm um impacto desproporcional na saúde e no bem-estar das crianças. A exposição a ambientes degradados aumenta o risco de doenças respiratórias, infecciosas e outras condições de saúde que comprometem o desenvolvimento físico e cognitivo infantil.

Eventos extremos como secas, inundações e tempestades deslocam famílias, destroem lares e interrompem a educação das crianças, violando seus direitos à segurança, à moradia e à educação. De acordo com Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, a degradação ambiental também ameaça a segurança alimentar e a nutrição infantil, especialmente em comunidades mais vulneráveis que dependem diretamente dos recursos naturais para sua subsistência. A proteção ambiental é, portanto, uma questão de direitos da criança.
Como a sustentabilidade garante um futuro saudável para as próximas gerações?
A adoção de práticas sustentáveis em todos os setores da sociedade, desde a produção de energia até o consumo, é essencial para preservar o meio ambiente para as crianças de hoje e de amanhã. Isso inclui a transição para energias renováveis, a proteção da biodiversidade e a gestão eficiente dos resíduos.
Investir em educação ambiental desde a infância é crucial para formar cidadãos conscientes e engajados na proteção do planeta. De acordo com Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, ensinar as crianças sobre a importância da conservação, o funcionamento dos ecossistemas e as consequências da degradação ambiental capacita-as a tomar decisões mais sustentáveis ao longo de suas vidas e a defender seus direitos a um ambiente saudável.
Quais as ações concretas para proteger os direitos das crianças em relação à sustentabilidade?
Segundo Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, é fundamental que os governos implementem políticas públicas que integrem a proteção ambiental e os direitos das crianças. Isso inclui o estabelecimento de padrões de qualidade do ar e da água rigorosos, a proteção de áreas naturais, o investimento em saneamento básico e a promoção de energias limpas. A participação das crianças e dos jovens nas discussões e decisões sobre questões ambientais também deve ser incentivada.
Conforme a análise de diversos casos de sucesso, a colaboração entre a sociedade civil, as empresas e as comunidades é essencial para promover práticas sustentáveis que beneficiem as crianças. O apoio a iniciativas locais de agricultura orgânica, a redução do consumo de plástico, o incentivo ao transporte público e a promoção de estilos de vida sustentáveis são ações concretas que contribuem para um futuro mais saudável para as crianças. A entendedora destaca o poder da ação coletiva.
Garantir os direitos das crianças está intrinsecamente ligado à construção de um futuro sustentável. Como elucida Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, a degradação ambiental representa uma ameaça direta ao bem-estar e ao desenvolvimento infantil. A adoção de práticas sustentáveis e a implementação de políticas públicas eficazes são cruciais para proteger o planeta e assegurar que as futuras gerações possam viver em um ambiente saudável, usufruindo plenamente de seus direitos.
Autor: Natimoura Dalamyr